Livre das preocupações
Oração do 8º dia
Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável este é o 8º dia da novena.
Agradeço e louvo a Deus por estar fazendo esta caminhada contigo.
Teu Filho me diz hoje o que disse há tantos anos atrás: “Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso” (Lucas 21, 34).
Sim, Mãe, minha vida tem sido um mar de preocupações e meu coração parece estar pesado com as ansiedades que vou cumulando. O futuro me apavora. O que vai ser de mim, de minha família, de meus empreendimentos? São muitas as interrogações que faço. Não consigo, às vezes, libertar-me dessa ansiedade toda. Vejo as notícias na TV. Leio jornais. Diante dos acontecimentos, de catástrofes, dos acidentes, dos assaltos, apavoro-me e vivo me perguntando: Será que passarei por isso? Sinto medo.
Sofro com decepções, com traições, com infidelidades. Sofro golpes fortes dados pela vida e até por quem amo muito. Tudo isso me arrasa.
Contigo, Mãe querida, quero agora meditar nas palavras que São Paulo escreveu aos cristãos de Corinto: “Irmãos, o tempo é breve. O que importa é que os que têm mulher vivam como se não tivessem; os que choram como se não chorassem; os que compram como se não possuíssem e os que usam deste mundo, como se dele não usassem. Porque a figura deste mundo passa” (1Corinto 7, 29 – 31).
Mãe, Teu Filho pediu-nos que não nos preocupássemos tanto. Ele nos pediu em Mateus 6, 26 – 30: “Olhai as aves do céu: não semeiam, nem ceifam, nem recolhem os celeiros e o vosso Pai celeste os alimenta. Não valeis vós muito mais que elas? Qual de vós, por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida? E porque vos inquietais com as vestes, considerai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam. Entretanto, eu vos digo, que o próprio Salomão no auge de sua glória, não se vestiu como um deles. Se Deus veste assim a erva dos campos, que hoje cresce e amanhã será lançada ao fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé!”
Peço-te, Mãe, que nunca me falte o pão de cada dia, como ensinou a pedir teu Filho. Peço-te que nunca me torne insensível diante daqueles que não tem o que comer. Peço-te que eu não tenha ansiedade preocupante com relação ao futuro. Ajuda-me, Mãe, para que eu não tente mais afogar minhas mágoas, meus problemas e preocupações na droga, na bebida e em qualquer outra dependência. Pedindo tua bênção, Mãe, rezo como o salmista:
“Eu, porém, disse, seguro de mim: 'Não Serei jamais abalado'. Senhor, foi por favor que me deste honra e poder, mas quando escondeste vossa face fiquei aterrado.
A vós, Senhor, eu clamo e imploro a misericórdia de meu Deus. 'Que proveito vos resultará de retomar-me a vida, de minha descida ao túmulo? Por ventura vos louvará o meu pó? Apregoará ele a vossa fidelidade?'
Ouvi-me, Senhor, e tende piedade de mim; Senhor, vinde em minha ajuda” (Salmo 29, 7, 13).
Pai-Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.
Passo concreto:
Muitos irmãos passam necessidades por não ter o mínimo, o básico, necessário à dignidade de Filhos de Deus. Leve até sua paróquia uma doação de alimentos não perecíveis, se puder dar uma cesta básica, faça-o, se só lhe for possível dar um quilo ou item, faça-o também. Para Deus, o valor não está na quantidade, mas no coração generoso e caridoso.
Agradeça a Deus por tudo que você tem recebido.
http://www.maeperegrina.org.br/artigos/novena/oitavo%20dia.htm
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