quinta-feira, 30 de setembro de 2010

São Jerônimo 30/09

Neste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória do grande "tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras": São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre frase: "Ignorar as Escrituras, é ignorar a Cristo".


Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de amante dos estudos em Roma. Estando na "Cidade Eterna", Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e esforçava-se por decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Em Roma, Jerônimo teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, Jerônimo apresentava-se como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). Cerca do fim desta permanência em Roma, Jerônimo recebeu o Batismo.

Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.

Saiu de Roma, e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o "Dia da Bíblia" no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.

São Jerônimo, rogai por nós!

domingo, 19 de setembro de 2010

noticias da Alê

Irmãos de fé  
esses dias nao estou em casa para enviar mensagem ao blog
tao logo retorne volto a postar mensagens
obrigada

São Januário

A história do santo deste dia se entrelaça com a cidade italiana de Nápoles, onde o corpo e sangue de Januário estão guardados. Este santo viveu no fim do século III e se tornara Bispo de Benevento, cidade próxima a Nápoles.


Como cristão estava constantemente se preparando para testemunhar (se preciso com o derramamento do próprio sangue) seu amor ao Senhor, já que naqueles tempos em que a Igreja estava sendo perseguida, não era difícil ser preso, condenado e martirizado pelos inimigos da Verdade. Na função de Bispo foi zeloso, bondoso e sábio, até ser juntamente com seus diáconos, preso e condenado a virar comida dos leões no anfiteatro da cidade de Pozzuoli (a primeira terra italiana que pisou o apóstolo Paulo a caminho de Roma).

Igual ao profeta Daniel e muitos outros, as feras lamberam, mas não avançaram nestes homens protegidos por Jesus. Nesse caso, sob a ordem do terrível imperador Diocleciano (último grande perseguidor), a única solução era a espada manejada pela irracional maldade humana. Foram decapitados. Isto ocorreu no ano 305.

Alguns cristãos, piedosamente, recolheram numa ampola o sangue do Bispo Januário para conservá-lo como preciosa relíquia e seu corpo acabou na Catedral de Nápoles. A partir disso, os napolitanos começaram a venerar o santo como protetor da peste e das erupções do vulcão Vesúvio.

Dentre tantos milagres alcançados pela sua intercessão, talvez o maior se deve ao seu sangue,"aquele guardado na ampola". Acontece que o sangue é exposto na Catedral, no dia da festa de São Januário e o extraordinário é que há séculos, o sangue, durante uma cerimônia, do estado sólido passa para o estado líquido, mudando de cor, de volume e até seu peso duplica. A multidão edificada se manifesta com gritos, enquanto a ciência, que já provou ser sangue humano, silencia quanto a uma explicação para este fato, esclarecido somente pela fé.


São Januário, rogai por nós!

sábado, 18 de setembro de 2010

São José de Cupertino

O santo de hoje nasceu num estábulo, a exemplo de Jesus, em Cupertino, no reino de Nápoles, a 17 de junho de 1603. Filho de pais pobres, tornou-se um pobre que enriqueceu a Igreja com sua santidade de vida. José quando menino era a tal ponto limitado na inteligência que pouco aprendia e apresentava dificuldades nos trabalhos manuais, porém, de maneira extraordinária progrediu no campo da oração e da caridade.


São José foi despedido de dois conventos franciscanos por não conseguir corresponder aos ofícios e serviços comuns. Ele, porém, não desistia de recomendar sua causa a Santíssima Virgem, pela qual tinha sido anteriormente curado de uma grave e misteriosa enfermidade.

O poder da oração levou São José de Cupertino para o convento franciscano e ao sacerdócio, precisando para isso que a Graça suprisse as falhas da natureza. Desde então, manifestavam-se nele, fenômenos místicos acompanhados de curas milagrosas, que o tornou conhecido e procurado em toda a região.

Dentre os acontecimentos espirituais o que muito se destacou foi o êxtase, que consiste naquele estado de elevação da alma ao plano sobrenatural, onde a pessoa fica momentaneamente desapegada dos sentidos e entregue totalmente numa contemplação daquilo que é Divino. São José era tão sensível a esta realidade espiritual, que isto acontecia durante a Santa Missa, quando rezava com os Salmos e em outros momentos escolhidos por Deus; somente num dos conventos onde viveu 17 anos, seus irmãos presenciaram cerca de 70 êxtases do santo.

A fama das curas milagrosas se alastrava como uma epidemia, exaltando a imaginação popular, e obrigando o Frei José, a ser transferido de convento para convento. Mas, os fenômenos se repetiam e o povo lhe tirava todo o sossego.

Como na vida da maioria dos santos não faltaram línguas caluniosas que, interpretando mal esta popularidade atribuiu-lhe poderes demoníacos aos seus milagres e êxtases, ao ponto de denunciarem o santo Frei ao Tribunal da Inquisição de Nápoles. O processo terminou reconhecendo a inocência do religioso, impondo-lhe, porém, a reclusão obrigatória e a transferência para conventos afastados.

Depois de sofrer muito e de diversas maneiras, predisse o lugar e o tempo de sua morte, que aconteceu em 18 de setembro de 1663, contando com sessenta anos de humilde testemunho e docilidade aos Carismas do Espírito Santo. Foi beatificado por Bento XIV em 1753 e canonizado por Clemente XIII em 1767.

São José de Cupertino, rogai por nós!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

São Roberto Belarmino

Celebramos o grande santo jesuíta, Belarmino, que nasceu em Montepulciano, no centro da Itália, em 1542. Querido pelos pais e de muitas qualidades, era irmão de cinco religiosos, dentre os doze, que enriqueciam a família dos dedicados pais.


Quando os padres da Companhia de Jesus abriram um colégio em Montepulciano, Roberto foi um dos primeiros alunos na matrícula e no desempenho. O contato com os padres fez com que o jovem mudasse sua primeira idéia de ser médico, para inclinar-se em favor da vida religiosa jesuíta.

Depois de conseguir a permissão do pai, que ao contrário da mãe, apresentava uma certa resistência frente a opção do amável filho, Belarmino com 18 anos, iniciou e concluiu de maneira brilhante sua formação religiosa e seus estudos de filosofia e teologia, tanto que antes de ser ordenado sacerdote foi enviado como professor e pregador em Lovaina, na Bélgica, onde ficou dez anos.

Teve importante papel na aplicação do Concílio de Trento, já que ajudou na formação apologética dos teólogos e pregadores responsáveis na defesa da fé. Neste sentido Roberto, muito contribuiu ao escrever sua obra de nome "Controvérsia" e o livro chamado "Catecismo". Em sua obra "Controvérsias", Belarmino explana os seus três grandes amores. Trata da Palavra de Deus, de Cristo cabeça da Igreja e do Sumo Pontífice.

Era também diretor espiritual do Colégio Romano, tendo sob sua responsabilidade a formação ascética dos alunos que muito o respeitavam e admiravam. O Papa Clemente VIII o elevou a cardeal com esta motivação:

"Nós o escolhemos porque não há na Igreja de Deus outro que possa equiparar-se ele em ciência e sabedoria".

Quando ficou muito doente em setembro de 1621, os confrades foram testemunhas do último diálogo dele com Deus: "Ó meu Deus, dai à minha alma, asas de pomba, para que possa voar para junto de vós". Morreu no dia 17 do mesmo mês, e pelos seus escritos recebeu o título de Doutor da Igreja.

São Roberto Belarmino, rogai por nós!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Unidos pela fé e sangue, encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo, que foram martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos.


São Cornélio

Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja.

Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto.

São Cipriano

Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.

Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.

Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.

Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: "Graças a Deus!"

Santos Cornélio e Cipriano, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

oração nossa senhora das dores

Maria conhece todas as nossas necessidades, mágoas, tristezas, misérias e esperanças. Interessa-se por cada um de seus filhos, roga por cada um com tanto ardor como se não tivera outro". (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus
Ó Mãe das Dores. Rainha dos mártires, que tanto chorastes vosso Filho, morto para me salvar, alcançai-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida.

Mãe pela dor que experimentastes quando vosso divino Filho, no meio de tantos tormentos, inclinando a cabeça expirou à vossa vista sobre a cruz, eu vos suplico que me alcanceis uma boa morte. Por piedade, ó advogada dos pecadores, não deixeis de amparar a minha alma na aflição e no combate da terrível passagem desta vida a eternidade.

E, como é possível que, neste momento, a palavra e a voz me faltem para pronunciar o vosso nome e o de Jesus, rogo-vos, desde já, a vós e a vosso divino Filho, que me socorrais nessa hora extrema e assim direi: Jesus e Maria, entrego-Vos a minha alma.



Nossa Senhora, rogai por nós. Amém.

http://www.padrereginaldomanzotti.org.br/v1/capela/index.php/oracao-e-conforto

nossa senhora das dores

"Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!"


Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Exaltação da Santa Cruz

Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso :


"Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos " (I Cor 1,23)

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus.

A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: "Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada".

"Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!"

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

São João Crisóstomo


Doutor da Igreja, Boca de Ouro, Alma de Anjo e Coração de Pai. É o santo que celebramos neste dia: São João Crisóstomo. Nascido de família distinta, em Antioquia no ano 348. Depois da morte do pai, sua jovem mãe tratou de providenciar os melhores professores deste amado menino.


João nasceu com alma monástica, tanto que, por duas vezes passou anos no silêncio do deserto; por causa da precária saúde voltou da vivência religiosa mais retirada e em Antioquia foi ordenado sacerdote. Famoso devido ao seu dom de comunicar a Palavra de Deus, Crisóstomo não demorou a abraçar a cruz do governo pastoral da diocese de Constantinopla, já que o imperador fez de tudo para isto.

Ao perceber a má formação do clero, entregue à ambição e à avareza, o santo começou a exigir vida de pobreza e simplicidade evangélica daqueles que precisavam ser exemplo para o rebanho.

Devido aos naturais atritos com o clero e fervorosas pregações contra o luxo e imoralidades da vida social, São João teve problema com a imperatriz Eudóxia, que começou o movimento causador dos seus dois exílios, sendo que no último, os sofrimentos da longa viagem e os maus tratos foram mortais! Amado pelo povo e respeitado por todos, São João Crisóstomo morreu em 407 e deixou, além do belo testemunho dos dez anos de pontificado, suas últimas palavras as quais resumiram sua vida: "Glória seja dada a Deus em tudo!".

São João Crisóstomo, rogai por nós!

domingo, 12 de setembro de 2010

São Nilo

Neste dia mergulhamos na história de São Nilo, onde encontramos um exemplar cristão que viveu no sul da Itália e no fim do primeiro milênio. Nilo, chamado o Jovem, fazia parte de uma nobre família de origem grega, por isso foi considerado o último elo entre a cultura grega e a latina.

Era casado e funcionário do governo de Constantinopla, com o nascimento de uma filha, acabou viúvo e depois descobriu sua vocação à vida monástica, segundo a Regra de São Basílio. Após várias mudanças acabou se fixando em Monte Cassino, perto da famosa abadia beneditina.

Seu testemunho atraiu a muitos, tendo assim a felicidade de fundar vários mosteiros no Sul da Itália, com o cotidiano pautado pelo trabalho e oração. No trabalho, além da agricultura, transcrevia manuscritos antigos, introduziu um sistema taquigráfico (ítalo-grego) e compôs hinos sacros.

São Nilo realizou várias romarias aos túmulos dos santos Pedro e Paulo, aproveitando para enriquecer as bibliotecas de Roma, até que a pedido de Gregório, Nilo fundou um mosteiro em Grottaferrata, perto de Roma.

Este pacificador da política e guerras da época, teve grande importância para a história da Igreja, e na consolidação da vida monástica. Morreu com noventa e cinco anos de idade, no dia 25 de setembro de 1005.

São Nilo, rogai por nós!

sábado, 11 de setembro de 2010

São João Gabriel Perboyre

João Gabriel Perboyre nasceu em 5 de janeiro de 1802, em Mongesty (França), numa família de agricultores, numerosa e profundamente cristã. Era o primeiro dos oito filhos do casal, sendo educado para seguir a profissão do pai.


Mas o menino era muito piedoso, demonstrando desde a infância sua vocação religiosa. Assim, aos quatorze anos, junto com dois de seus irmãos, Luís e Tiago, decidiu seguir o exemplo do seu tio Jacques Perboyre, que era sacerdote. Ingressou na Congregação da missão fundada por São Vicente de Paulo para tornar-se um padre vicentino ou lazarista, como também são chamados os sacerdotes desta Ordem.

João Gabriel recebeu a ordenação sacerdotal em 1826. Ficou alguns anos em Paris, como professor e diretor nos seminários vicentinos. Porém seu desejo era ser um missionário na China, onde os vicentinos atuavam e onde, recentemente, Padre Clet fora martirizado.

Em 1832, seu irmão, Padre Luís foi designado para lá. Mas ele morreu em pleno mar, antes de chegar nas Missões na China. Foi assim que João Gabriel pediu para substituí-lo. Foi atendido e, três anos depois, em 1835, chegou em Macau, deixando assim registrado: "Eis-me aqui. Bendito o Senhor que me guiou e trouxe". Na Missão, aprendeu a disfarçar-se de chinês, porque a presença de estrangeiros era proibida por lei. Estudou o idioma e os costumes e seguiu para ser missionário nas dioceses Ho-Nan e Hou-Pé.

Entretanto foi denunciado e preso na perseguição de 1839. Permaneceu um ano no cativeiro, sofrendo torturas cruéis, até ser amarrado a uma cruz e estrangulado, no dia 11 de setembro de 1840.

Beatificado em 1889, João Gabriel Perboyre foi proclamado santo pelo Papa João Paulo II em 1996. Festejado no dia de sua morte, tornou-se o primeiro missionário da China a ser declarado santo pela Igreja.

São João Gabriel Perboyre, rogai por nós!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

São Nicolau de Tolentino


O santo de hoje nasceu na Itália em 1245 dentro de uma família muito religiosa. Seus pais, não podendo ter filhos e para conseguir do Céu a graça de que lhes chegasse algum herdeiro, fizeram uma peregrinação ao Santuário de São Nicolau de Mira na cidade de Bari. No ano seguinte, nasceu este menino e em agradecimento ao santo que lhes tinha conseguido o presente do Céu, puseram-lhe por nome Nicolau.


Com vinte anos, Nicolau ficou impressionado com a pregação de um monge eremita agostiniano. A partir disso, acolheu o desafio da vida monástica como eremita. Ordenado sacerdote em 1270, foi visitar um convento de sua comunidade e lhe pareceu muito formoso e muito confortável e dispôs pedir que o deixassem ali, mas ao chegar à capela ouviu uma voz que lhe dizia: "A Tolentino, a Tolentino, ali perseverará". Comunicou esta notícia a seus superiores, e a essa cidade o mandaram.

Ao chegar a Tolentino se deu conta de que a cidade estava arruinada moralmente por uma espécie de guerra civil entre dois partidos políticos, o guelfos e os gibelinos, que se odiavam até a morte. E se propôs dedicar-se a pregar como recomenda São Paulo: "Oportuna e inoportunamente". E aos que não iam ao templo, pregava-lhes nas ruas.

São Nicolau percorria os bairros mais pobres da cidade consolando aos aflitos, levando os sacramentos aos moribundos, tratando de converter os pecadores, e levando a paz aos lares desunidos. Passava horas e horas no confessionário, absolvendo aos que se arrependiam ao escutar seus sermões.

São Nicolau de Tolentino viu em um sonho que um grande número de almas do Purgatório lhe suplicavam que oferecesse orações e missas por elas. Desde então dedicou-se a oferecer muitas Santas Missas pelo descanso das benditas almas.

Morreu em 10 de setembro de 1305, e quarenta anos depois de sua morte foi encontrado seu corpo incorrupto.

São Nicolau de Tolentino, rogai por nós!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

São Pedro Claver

papa Leão XIII, ao canonizar São Pedro Claver, declarou: "Pedro Claver é o santo que mais me impressionou depois da vida de Cristo".


Nasceu em Verdú, na Catalunha (Espanha) em 1580. Desejando os piedosos pais consagrar o filho ao serviço do altar, enviaram Pedro à Salsona para estudar os primeiros elementos da gramática. Com 15 anos, o Bispo de Salsona conferiu-lhe a primeira tonsura e, aos 21 anos, entrou na Companhia de Jesus em Barcelona. Pedro era devotíssimo da Virgem Maria e um profundo adorador de Jesus Eucarístico. Após os estudos, Pedro foi ordenado sacerdote e enviado como missionário à Cartagena, porto da Colômbia, onde viveu seu apostolado entre os escravos por mais de quarenta anos.

Em Cartagena, Pedro Claver estava diante de um dos três portos negreiros da América Espanhola, onde a cada ano chegavam de 12 a 14 navios carregados de escravos.

Os escravos trazidos ou "roubados" da África ficavam durante a viagem nos porões escuros do navio, que não tinham condições para abrigar seres humanos. Eram tratados com menos cuidado do que os animais selvagens, e por fim os que não morriam, eram vendidos.

Sem dúvida, o mercado dos escravos foi a página mais vergonhosa da colonização das Américas. Muitos missionários levantaram a voz contra esta desumanidade, mas sofriam perseguições e eram expulsos. O Papa proibiu repetidas vezes o comércio de escravos, mas a voz da Igreja não comovia a dureza dos comerciantes e nem das autoridades.

Durante mais de quarenta anos, a vida de Pedro Claver foi servir àqueles escravos, cuidando deles, do físico ao espiritual. Claver fazia de tudo para evangelizar um por um. Por suas mãos passaram mais de trezentos mil escravos.

No dia 3 de abril de 1622, Pedro Claver acrescentou aos votos religiosos de sua profissão mais um voto: o de gastar a vida inteira ao serviço dos negros escravos. Testificando este voto, escreveu de próprio punho: "para sempre escravo dos negros".

Vítima da caridade, acabou morrendo em 1654, com 74 anos de idade e 52 anos de vida religiosa, quando ao socorrer o Cristo excluído e chagado, pegou uma terrível peste.

Foi declarado pelo Papa Pio X especial patrono de todas as missões entre os negros.

São Pedro Claver, rogai por nós!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Nossa Senhora

Hoje é comemorado o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta "casa", que é Maria, foi construída com sete colunas, que são os dons do Espírito Santo.


Deus dá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor, por isso, a festa de hoje, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Segundo uma antiga tradição os pais de Maria, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus.

De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos.

Sem dúvida, para nós como para todos os patriarcas do Antigo Testamento, o nascimento da Mãe, é razão de júbilo, pois Ela apareceu no mundo: a Aurora que precedeu o Sol da Justiça e Redentor da Humanidade.

Nossa Senhora, rogai por nós!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Beato Vicente de Santo Antônio

Nasceu em Algarve (Portugal) no Castelo de Albufeira, em 1590. Seus pais, Antônio Simões e Catarina Pereira, educaram-no na piedade e bons costumes e, passada a infância, enviaram-no para Lisboa onde, depois de ter revelado um talento multiforme ao longo da carreira eclesiástica, foi ordenado sacerdote aos 27 anos.


Quatro anos depois, em 1621, já estava no México, onde entrou na Ordem de Santo Agostinho. Feita a profissão, sentiu o desejo de ser missionário em terras japonesas, o que ocorreu em 1923.

Estando no Japão, Vicente mudou de traje e de nome, fazendo-se caixeiro ambulante pelas ruas de Nagasaki para poder entrar nas casas e introduzir-se nas famílias, onde converte os gentios e consola e encoraja os cristãos perseguidos. Durante anos, trabalhou na catequese, pregando a Boa Nova e administrando os Sacramentos.

Em 1629, Vicente foi descoberto e preso. Tentando fazer com que Vicente renegasse sua fé em Cristo e não obtendo êxito, seus algozes o submeteram a cinco banhos consecutivos de água a ferver até ser martirizado pelo tormento do fogo.



Beato Vicente de Santo Antônio, rogai por nós!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Santo Eleutério

Santo Eleutério (nome de origem grega que significa "livre"), nos é conhecido pelos Diálogos de S. Gregório Magno. Eleutério viveu no Séc. VII, religioso, era abade do mosteiro de S. Marcos Evangelista junto aos muros de Espoleto, lugar onde viveu também S. Gregório Magno que, antes de tornar-se Papa, tinha a Santo Eleutério na condição de "Pai venerável".


Viveu em Roma muito tempo. Lá morreu também. Os seus discípulos contavam que ele, com a oração, tinha ressuscitado um morto. Era homem de enorme simplicidade e compunção. S. Gregório conta-nos o epísódio em que Santo Eleutério orou, juntamente com os outros irmãos do mosteiro, por uma criança que era atormentada pelo demônio. A criança foi liberta. Também o próprio S. Gregório narra em seus escritos as graças que alcançou para si, a partir da oração de intercessão de Santo Eleutério: "Mas eu pude experimentar pessoalmente a força da oração deste homem(...) Ouvindo a sua benção, o meu estômago recebeu tal força que esqueceu totalmente a alimentação e a doença. Fiquei pasmado: como tinha estado! Como estava agora!"

Santo Eleutério, rogai por nós!

domingo, 5 de setembro de 2010

Beata Teresa de Calcutá,


"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz." Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este seu pensamento. Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje (Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.

Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Aos dezoito anos, surge-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.

O seu sonho, no entanto, era a Índia, o trabalho missionário junto aos pobres. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o Noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, faz a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.

Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.

No dia 10 de setembro de 1946, dia em que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade (congregação fundada por Madre Teresa) como o "Dia da Inspiração", Irmã Teresa, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, depara-se com um irmão pobre de rua que lhe diz: "Tenho sede!". A partir disso, ela tem a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.

Após um tempo de discernimento com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua Madre Superiora, Irmã Teresa sai de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário pelas ruas de Calcutá. Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.

Os inícios foram muito duros, mas Deus ia abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e a 7 de outubro de 1950 a congregação fundada por Madre Teresa é aprovada pela Santa Sé expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro.

No ano de 1979 recebe o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebe em audiência privada e torna Madre Teresa sua melhor "embaixadora" em todas as Nações, Fóruns e Assembléias de todo o mundo.

Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação (vida esta reconhecida por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por países submetidos ao marxismo), Madre Teresa foi encontrar-se com o Dono e Senhor de sua vida a 5 de setembro de 1997. Seu velório arrastou milhares de pessoas durante vários dias.

Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Missionário Mundial.

Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!

sábado, 4 de setembro de 2010

Santa Rosália

Nascida em Palermo em 1130, viveu por alguns anos na corte de Rogério II, rei da Sicília, sendo seu pai Sinibaldo, descendente de Carlos Magno.


Quando tinha quatorze anos, a Santíssima Virgem apareceu-lhe e aconselhou-a a deixar o mundo. Rosália foi então viver numa gruta no monte Quisquita durante alguns meses e depois foi para o cimo do monte Pellegrino onde acabou por escolher este lugar até o fim de sua vida como lugar de retiro, pela áspera solidão que ofereciam seus penhascos rochosos inclinando sobre o mar azul.

Durante seus últimos dezesseis anos de vida, Rosália levou uma vida de dura penitência sendo alimentada miraculosamente pela Eucaristia. Morreu no ano de 1160, com a idade de 30 anos.

No Século XVII foi encontrado os restos mortais de Santa Rosália, mas, os ossos, recolhidos em uma gruta escavada entre as rochas, não traziam inscrição. O Arcebispo de Palermo, D. Giannetino Doria, constituiu uma comissão de peritos, composta de médicos e teólogos, que, em 11 de fevereiro de 1625, se pronunciou pela autenticidade das relíquias.

Isso reacendeu a devoção popular. Inseriu o nome da santa no Martirológio Romano em 15 de julho e em 4 de setembro.

Em 25 de agosto de 1624, quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, enquanto executavam trabalhos junto ao convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquina, acharam, numa gruta, uma inscrição latina, muito rudimentar, que dizia: "Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo, decidi morar nesta gruta de Quisquina." Confirmando, assim, as tradições orais da época.


Santa Rosália, rogai por nós!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

oração

São Gregório Magno 03/09

Hoje, celebramos a memória deste Magno (Grande) de Cristo: São Gregório I. Nascido em Roma no ano 540, numa família nobre que muito o motivou à vida pública.


Gregório (cujo nome significa "vigilante"), chegou a ser um ótimo prefeito de Roma, pois era desapegado dos próprios interesses devido sua constante renúncia de si mesmo. Atingido pela graça de Deus, São Gregório chegou a vender tudo o que tinha para auxiliar os pobres e a Igreja.

São Bento exercia forte influência na vida de Gregório, por isso, além de ajudar a construir muitos mosteiros, entrou para a vida religiosa do "Ora et Labora".

Homem certo, no lugar certo, este foi Gregório que era alguém de senso de dever, de medida e dignidade. Além da intensa vida interior, bem percebida quando escreveu sobre o 'ideal do pastor':" O verdadeiro pastor das almas é puro em seu pensamento. Sabe aproximar-se de todos, com verdadeira caridade. Eleva-se acima de todos pela contemplação de Deus."

Com a morte do Papa da época, São Gregório foi o escolhido para "sentar" na Cátedra de Pedro no ano de 590, e assim chefiar com segurança a Igreja num tempo em que o mundo romano passava para o mundo medieval.

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja que conquistou o Céu com 65 anos de idade (no ano 604), deixou marcas em todos os campos, valendo lembrar que na Liturgia há o Canto Gregoriano, o qual eleva os corações a Deus, fonte e autor de toda santidade.

São Gregório Magno, rogai por nós!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mês da bíblia: converter-se para evangelizar - Dom Jacyr Francisco Braido - CNBB

“Levanta-te e vai à grande cidade” (Jn, 1,2)


Setembro é o mês da Bíblia. Esta iniciativa surgiu há 39 anos na Arquidiocese de Belo Horizonte e, logo em seguida, foi lançada e aceita em toda a Igreja do Brasil. Começou-se, então, a dar maior atenção à Bíblia, com estudos, refle-xões e orações.

O Documento de Aparecida destaca esta prática no Caminho de Formação dos Discípulos Missionários. Bento XVI propõe: “Ao iniciar a nova etapa que a Igreja missionária da América Latina e do Caribe se dispõe a empreender, a partir desta V Conferência em Aparecida, é condição indispensável o conheci-mento profundo e vivencial da Palavra de Deus. Por isso, é necessário educar o povo na leitura e na meditação da Palavra: que ela se converta em seu ali-mento para que, por experiência própria, vejam que as palavras de Jesus são espírito e vida (cf. Jo 6,63 – Dap, 247).

Entre as várias formas de aproximação à Bíblia, está a Leitura Orante da Bí-blia, também chamada de Lectio Divina. “Esta leitura orante, bem praticada, conduz ao encontro com Jesus – Mestre, ao conhecimento do Jesus - Messias, à comunhão com Jesus-Filho de Deus e ao testemunho de Jesus - Senhor do Universo. Com seus quatro momentos (leitura, meditação, oração e contempla-ção), a leitura orante favorece o encontro pessoal com Jesus Cristo, semelhan-te ao modo de tantos personagens do Evangelho: Nicodemos (Jo, 3, 1-21); a Samaritana (Jo, 4, 1-42), o cego de nascimento (Jo 9) e Zaqueu (Lc, 9, 1-10)” (Dap, 249).

A Comissão Episcopal para a Animação Bíblico Catequética, juntamente com o Grupo de Reflexão Bíblica Nacional da CNBB, dando destaque ao mandato missionário de todo o cristão em conseqüência de seu Batismo, está propondo para o mês da Bíblia 2010, o estudo e a meditação do Livro de Jonas com destaque para a evangelização e a missão na cidade.

“E veio a Palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: “LEVANTA-TE, VAI À GRANDE CIDADE DE NÍNIVE E CLAMA CONTRA ELA, PORQUE A SUA MALÍCIA SUBIU ATÉ MIM” (Jn, 1, 1-2). Era uma ordem de Deus a seu Profeta! Ele que acreditava no Senhor não tinha outra coisa a fazer senão obedecer, partir! Mesmo com os temores naturais se ele fosse ou não aceito, se fosse ridicularizado, expulso... ou até martirizado!

E aqui começa o drama de Jonas! Parte, sim! Vai até o porto, compra uma passagem... mas não para Nínive, e sim para Társis “para fugir diante da face do SENHOR” (Jn, 1,3). Em resumo: a viagem fracassa; surge uma grande e inesperada tempestade. Os marinheiros percebem tratar-se de um castigo divi-no dirigido contra alguém, que viajava no barco. Tiraram a sorte para saber quem seria jogado ao mar. A sorte caiu sobre Jonas, que confessou tudo. Foi jogado ao mar. E um grande peixe o engoliu, onde ficou por três dias e depois o vomitou na praia do mar.

Aí, então, obedeceu a Deus. “E veio a palavra do Senhor segunda vez a Jonas dizendo: “Levanta-te e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a pre-gação que eu te disse. E levantou-se Jonas e foi a Nínive... (Jn, 3, 1-3). Esta era uma grande cidade. E Jonas foi caminhando e anunciando: “Dentro de qua-renta dias Nínive será destruída” (Jn, 3,4). E o Povo foi acreditando em sua pregação. Começou a fazer penitência. O rei também acreditou e se arrepen-deu. E decretou: “Cada um deverá voltar atrás de seus caminhos perversos e deixar de praticar todo o tipo de opressão. Quem sabe, assim, Deus volta atrás, tem compaixão, revoga o ardor de sua ira e nós deixamos de ser destruí-dos?”(Jn, 3, 8-9). Deus viu o que eles fizeram e como voltaram atrás de seus caminhos perversos. Compadecido, desistiu do mal que tinha ameaçado. Nada fez” (Jn, 3,10).

Jonas ficou desgostoso do final de sua pregação, pois ele queria o castigo dos maus. Mas Deus ainda lhe faz ver como é seu modo de agir: “E eu não terei pena de Nínive, esta enorme cidade de mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem distinguir entre a direita e a esquerda, além de tantos animais?”

Assim termina o livro de Jonas, que é uma exortação à conversão e à miseri-córdia, de que tanto precisava Jonas e nós também. O povo e os cristãos atu-ais, os habitantes de nossas cidades, devem deixar-se corrigir pela Palavra inspirada, santa e perfeita, útil para exortar e para “discernir os propósitos do coração” (Hb, 4, 12).

Em pleno ano missionário, que nossa Diocese de Santos esteja em Missão Permanente, com a Palavra de Deus na mão: “ESCUTA, SEGUE E ANUNCI-A”. COM NOSSA SENHORA DO MONTE SERRAT, CAMINHEMOS EM MIS-SÃO COM JESUS – em todas as nossas cidades.



Dom Jacyr Francisco Braido
CNBB http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-jacyr-francisco-braido/4558-mes-da-biblia-converter-se-para-evangelizar

Novena da Nossa Senhora dos aflitos

A Paz de Jesus!


A partir do dia 3 de setembro, o Padre Anderson começará uma Novena em honra a Nossa Senhora dos Aflitos na Gruta da Mãe dos Aflitos.

A Novena terminará no dia 11 de setembro, data que será comemorada a festa de Nossa Senhora dos Aflitos, festa que se estenderá até o domingo, dia 12 de setembro.

Será feito uma bela confraternização nestas datas, onde teremos doces, salgados, refrigerantes, tudo para atender as pessoas que estiverem participando, e você é nosso(a) convidado(a).

No dia 11 (sábado), a festa começará com a Santa Missa, às 18 horas, como de costume com o Padre Anderson e Dom Fernando. Em seguida, será feita uma festa para comemorarmos a festa de Nossa Senhora dos Aflitos.

No dia 12 (domingo), será da mesma forma, porém, a festa começará após a missa das 10 horas da manhã, que também será na Gruta Mãe dos Aflitos.

Todos estão mais que convidados a participar da festa da Mãe dos Aflitos!

As Missas da Novena acontecerão diáriamente, a partir do dia 3 de setembro, às 19 horas. Nos sabados, as missas serão as 18 horas, como de costume, e nos domingos, será nos horarios da paroquia Santa Gertrudes: As 08:00 hr, às 10:00 hr e as 18:00 hr.

Estão todos mais que convidados a participar dessa maravilhosa festa em honra a Mãezinha dos Aflitos.

Divulgue a festa para seus amigos, conhecidos. Traga a sua família!
A Gruta Mãe dos Aflitos fica localizada na Rua Toninhas, 1 – Campo Grande. CEP: 04691-040, São Paulo / SP.

http://nossasenhoradosaflitos.com.br/blog/?cat=21



Que Nossa Senhora, Mãe dos Aflitos interceda muito por você!

oração

Santa Doroteia

Nascida em Cesareia da Capadócia no Século III, Santa Doroteia teve seus pais martirizados. Em sua liberdade e formação herdada principalmente dos pais, Doroteia escolheu viver sua juventude na castidade perfeita (virgindade consagrada), em jejum e com muita oração, atraindo desta maneira a afeição daqueles que eram testemunhas de sua humildade, doçura e prudência.


Doroteia foi uma das primeiras vítimas do governador Fabrício, que recebeu ordens imperiais para exterminar a religião cristã. Após um interrogatório, que não a fez renunciar a Jesus, ela continuava cheia de alegria, e dizia: "Tenho pressa de chegar junto de Jesus, meu Senhor, que chamou para si os meus pais".

Teófilo, um advogado, em tom de brincadeira, disse para Doroteia que enviasse do jardim de seu esposo frutos ou rosas, e Doroteia, levando a sério, disse que se ele acreditasse em Deus ela faria o que ele havia pedido.

Aconteceu que antes dela morrer, pediu uns instantes para rezar, chamou um menino de seis anos e entregou-lhe o lenço com o qual havia enxugado o rosto a fim de que chegasse para o advogado Teófilo.

O menino entregou o lenço, justamente na hora em que Doroteia foi decapitada (no ano de 304) e Teófilo entendeu a mensagem de Cristo, e de perseguidor dos cristãos, converteu-se pelo testemunho e intercessão da santa mártir aceitando livremente morrer decapitado por causa do nome de Jesus.


Santa Doroteia, rogai por nós!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Santa Beatriz

Obediência, pobreza, assistência aos pobres, oração e recolhimento, foi o exemplo que Santa Beatriz da Silva e Meneses deixou.

Beatriz nasceu no Século XV em Ceuta, ao norte da África, cidade que nessa época se encontrava sob o domínio da coroa de Portugal. Nasceu portuguesa, portanto. Seu pai foi governador de Ceuta. Ainda pequena mudou-se para Portugal com sua família, que cultivou na menina uma profunda devoção a Nossa Senhora da Conceição. Aos vinte anos de idade foi enviada para a Espanha como dama de honra de D. Isabel, neta de D. João I, que tornou-se esposa do rei João II de Castela, onde começou seu calvário.
Beatriz era muito bonita, e a rainha, dominada por uma mistura de ciúme e inveja, fechou Beatriz em um caixão durante dias, a fim de que morresse asfixiada, mas uma invisível proteção da Virgem Maria a salvou.

Como gesto concreto de agradecimento Santa Beatriz aceitou sua vocação para a vida religiosa, e logo em seguida partiu a Toledo, onde se recolheu no mosteiro das Dominicanas (ramo feminino da Ordem de São Domingos de Gusmão), cujas religiosas viviam sob a regra cisterniense, onde viveu cerca de 30 anos.

Mas Deus a tinha predestinado para uma obra maior: fundar uma Ordem de estrita clausura numa vida contemplativa na oração, penitência e trabalho.

Santa Beatriz da Silva deixou o mosteiro dominicano e foi habitar numa nova sede que veio a ser o berço das monjas concepcionistas. Essa Ordem está caracterizada por três heranças espirituais de Santa Beatriz: o amor à Maria Imaculada, a Paixão de Jesus Cristo e a Santíssima Eucaristia.

Santa Beatriz faleceu a 09 de agosto de 1490 com 66 anos de idade. No momento de sua morte, seu rosto fora visto transfigurado por uma grande claridade e uma estrela resplandecente sobre sua cabeça até ela expirar.

Beatificada em 1926 pelo Papa Pio XI, sua canonização ocorreu no dia 03 de Outubro de 1976 por Paulo VI.

Santa Beatriz, rogai por nós!