quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SOS ÁFRICA: CNBB e Cáritas lançam campanha emergencial

Objetivo é arrecadar fundos que serão destinados para a compra, principalmente, de alimentos e água potável para milhões de africanos que sofrem com a pior seca dos últimos 60 anos.

A crise de fome, seca, conflitos e alta dos preços dos alimentos continuam a castigar o Chifre da África (região Nordeste do continente que compreende países como Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritréia). A crise na Somália, por exemplo, já matou 30 mil crianças de fome e já é considerada a pior dos últimos 60 anos.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança uma campanha emergencial no país, sob coordenação da Cáritas Brasileira, para convidar a sociedade brasileira a participar de uma coleta nacional, cujos recursos serão enviados para a Cáritas Internationalis, para o socorro imediato dos atingidos.
As doações, em qualquer valor, podem ser feitas nas seguintes contas:

  • Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.116-5
  • Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6
  • Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6
*para DOC e TED o CNPJ é: 33.654.419/0001-16

Aproximadamente 400 mil crianças somalis podem vir a morrer de fome em breve se nenhuma medida urgente for tomada. As informações são da agência de notícias Associated Press.
CLIQUE AQUI para ler a Carta dos Bispos do Brasil em solidariedade a África e socorro às vítimas da fome na Somália.

A falta de ajuda alimentar deixa 3,6 milhões de pessoas sob o risco da fome no sul da Somália. No total, mais de 12 milhões de pessoas estão sentindo os efeitos da estiagem. Os dados são da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Além da Cáritas da Somália, da Etiópia e o do Quênia, a Cáritas da Suíça e Luxembrugo prestam ajuda humanitária na região. Muitas Cáritas em diferentes países lançaram campanhas emergenciais. A Cáritas Internationalis em Genebra e em de Nova York estão monitorando de perto a situação e fornecendo informações atualizadas para as agências envolvidas das Nações Unidas (ACNUR, FAO, PAM, UNICEF, entre outras).

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